CD-i ou Compact Disc Interactive foi um padrão disco multimídia compacto (CD) criado pela Philips e co-desenvolvido pela Sony em 1986 como parte da especificação Green Book do CD.
O formato CD-i foi criado como um meio de prover aplicações multimídia e interatividade em televisores comuns. Sem precisar de um PC com kit multimidia para isso, o consumidor poderia na sua televisão usufruir de aplicativos educacionais, musicais e jogos como por exemplo, enciclopédias e karaokês.
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O primeiro reprodutor Philips CD-i, lançado em 1991 era capaz de reproduzir discos CD-i interativos, CDs de música e Video CDs (VCDs). Futuros aparelhos tinham ainda mais recursos, como acesso à Internet e e-mail. Os primeiros lançamentos no formato CD-i foram fortemente direcionados a temas educacionais, músicas, e títulos de auto-ajuda. Os jogos eram apenas adaptações de jogos de tabuleiros como Connect Four.
Algumas tentativas foram feitas para tornar o CD-i um video game competitivo mas o aparelho não recebeu muitos títulos. Alguns poucos destaques foram jogos licensiados da Nintendo mas desenvolvidos pela Philips como Hotel Mario que era um jogo de quebra-cabeças que estrelavam personagens do jogo Super Mario Bros. e três jogos da série Zelda: Link: The Faces of Evil, Zelda: The Wand of Gamelon e Zelda's Adventure. A razão destes lançamentos foi que a Nintendo e a Philips estabeleceram um acordo para co-desenvolver um aparelho de CD-ROM para o Super Nintendo Entertainment System e a Philips era permitida pelo contrato a continuar usando personagens Nintendo enquanto vigorasse o contrato.
O CD-i lançou também muitas versões em CD-i de programas de TV populares nos Estados Unidos. Incluindo versões de Jeopardy!, Wheel of Fortune, Name That Tune, e duas versões de The Joker's Wild (Uma para adultos estrelada por Wink Martindale e uma para crianças estrelada por Marc Summers.)
Mesmo com a forte campanha de marketing da Philips, consumidores interessados nos títulos em CD-i começaram a diminuir. Por volta de 1994, as vendas do CD-i começaram a cair, e em 1998 a linha de produtos acabou. Sem o mercado residencial, a Philips teve algum sucesso ao focar a tecnologia como uma solução para aplicações em quisques interativos e indústria multimídia. O console ainda mantém fiéis seguidores na internet.